Para que é indicado o Anestésico Mepivacaina Mepicain 3% - Cristália?
O Anestésico Mepivacaina Mepicain 3% é indicado como um anestésico odontológico local, por infiltração ou bloqueio, para intervenções odontológicas em geral, extrações múltiplas, próteses imediatas e procedimentos endodônticos.
Características do Anestésico Mepivacaina Mepicain 3% - Cristália:
- Tubete de plástico.
- Sem vasoconstritor.
- Uso: parenteral, adulto e pediátrico.
- Composição: Mepicain® 3% (30 mg/mL).
- Registro ANVISA: 1.0298.0407-004-4.
Características Farmacológicas:
- O cloridrato de mepivacaína estabiliza a membrana neuronal e impede a iniciação e transmissão dos impulsos nervosos, realizando assim a anestesia local.
- A mepivacaína é rapidamente metabolizada, com apenas uma pequena porcentagem (5 a 10%) sendo excretada inalterada na urina.
- Devido a sua estrutura amida, a mepivacaína não é destoxificada pelas esterases plasmáticas circulantes. O fígado é o principal local de metabolismo, com mais de 50% da dose administrada sendo excretada na bile na forma de metabólitos. A maior parte da mepivacaína metabolizada é reabsorvida no intestino e então excretada na urina, apenas com uma pequena porcentagem encontrada nas fezes. A principal via de excreção é renal.
- A maior parte do anestésico e seus metabólitos são eliminados dentro de 30 horas.
- As reações de hidroxilação e Ndesmetilação desempenham um papel importante na metabolização da mepivacaína.
- Três metabólitos de humanos adultos foram identificados: dois fenóis, que são excretados quase exclusivamente como conjugados glicuronídeos, e o composto N-desmetilado (2,6 pipecoloxilidida).
Contraindicações:
- Os ALs tipo amida são contraindicados a pacientes que apresentem hipertermia maligna (hiperpirexia).
- MEPICAIN® 3% (cloridrato de mepivacaína) também é contraindicado para pacientes que apresentam distúrbios graves da condução atrioventicular não compensados pelo marca-passo e com epilepsia mal controlada.
- A hipersensibilidade aos ALs do tipo amida e a quaisquer componentes presentes na composição de MEPICAIN® 3% (cloridrato de mepivacaína) é uma contraindicação absoluta.
- A insuficiência hepática é uma contraindicação relativa à administração de anestésicos locais. Isto inclui pacientes submetidos à diálise renal e aqueles com nefrite túbulo intersticial crônica.
- Insuficiência hepática e cardiovascular significativas e a tireotoxicose (hipertireoidismo) são contraindicações relativas ao uso dos AL. .
Precauções:
- Pacientes com doenças cardiovasculares: Este produto deve ser usado com cautela em pacientes com doenças cardiovasculares, como: doença vascular periférica, arritmias (principalmente de origem ventricular), distúrbios da condução atrioventricular, insuficiência cardíaca e hipotensão, uma vez que pacientes com função cardíaca prejudicada podem ser menos capazes de compensar as alterações decorrentes do prolongamento da condução atrioventricular. Pacientes epilépticos: Os ALs devem ser usados com cuidado em pacientes com epilepsia, devendo-se administrar a menor dose que seja capaz de promover uma anestesia eficiente.
- Pacientes com doença hepática: No caso de doença hepática, devem ser tomadas precauções especiais para administrar a dose mais baixa que conduza a uma anestesia eficaz, particularmente após utilizações repetidas.
- Pacientes com doença renal: Em pacientes com doença renal deve ser utilizada a menor dose que seja capaz de promover uma anestesia eficiente. Deve-se também ter cuidado ao utilizar este medicamento em pacientes com acidose, devido ao risco de agravamento da insuficiência renal ou controle inadequado de diabetes mellitus tipo 1.
- Pacientes recebendo tratamento com antiagregantes plaquetários / anticoagulantes: Em pacientes que estejam em tratamento com antiagregantes plaquetários ou anticoagulantes deve ser realizada a monitoração do tempo de protrombina, uma vez que há o risco aumentado de sangramento grave após a punção acidental do vaso e durante a cirurgia oro-maxilo-facial, o que está mais associado ao procedimento do que ao medicamento.
- Paciente com porfiria: Como a mepivacaína pode desencadear porfiria, o uso deste medicamento só deve ser feito em pacientes com porfiria aguda quando nenhuma alternativa mais segura estiver disponível.
- Pacientes com acidose: Deve-se ter cuidado em caso de acidose, como agravamento da insuficiência renal ou controle insuficiente do diabetes mellitus tipo 1.
- Efeitos na fertilidade: Não há relatos relevantes sobre quaisquer efeitos tóxicos na fertilidade em estudos realizados com animais que receberam mepivacaína. Até o momento, não há dados disponíveis em humanos.
- Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
- Lactação: Recomenda-se que as lactentes não amamentem nas 14 horas seguintes à anestesia com o produto.
- Uso pediátrico (acima de 4 anos).
- Uso em idosos: As doses devem ser reduzidas em pacientes idosos.
- Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou usar máquinas: A mepivacaína pode ter uma influência menor na capacidade de conduzir e utilizar máquinas. Podem ocorrer tonturas (incluindo vertigens, perturbações da visão e fadiga) após a administração de Mepivacaína. Os pacientes que apresentarem estes sintomas não devem dirigir ou usar máquinas até que esses sintomas tenham desaparecido completamente.
Leia a bula:
bula-profissional