Venda sob prescrição médica ou para uso profissional.
Mepisv é um medicamento. Seu uso pode trazer riscos. Consulte sempre um médico ou farmacêutico. Evite a automedicação e leia a bula.
Para que é indicado o Anestésico Mepisv 3% - DFL?
O Anestésico Mepisv 3% é indicado para procedimentos de curta duração e não-cirúrgicos; procedimentos em Odontopediatria; procedimentos em pacientes portadores de cardiopatias graves ou que tenham contraindicação de vasoconstritores; procedimentos em pacientes asmáticos, alérgicos e hipertensos não compensados; colocação de bandas ortodônticas.
Características do Anestésico Mepisv 3% - DFL:
- Tubete de vidro.
- Uso: adulto e pediátrico.
- Composição: Cloridato de mepivacaína 2% (30 mg/mL).
- Registro ANVISA: 1017700300015.
Características Farmacológicas:
- Os anestésicos locais (AL) impedem a geração e a condução de um impulso nervoso, ocasionando perda da sensibilidade sem perda de consciência.
- O mecanismo de ação está baseado na teoria do receptor específico, a qual propõe que os anestésicos locais atuem através da sua ligação direta a receptores específicos no canal de sódio, bloqueando-os, ocasionando uma redução ou eliminação da permeabilidade do canal aos íons sódio, interrompendo a condução nervosa (bloqueio nervoso não despolarizante).
- Os AL podem atuar também, através de antagonismo competitivo, com os íons cálcio, deslocando os íons cálcio do receptor do canal de sódio, permitindo a ligação do AL a este receptor.
- Os AL produzem uma redução muito pequena, praticamente insignificante na condutância dos íons potássio.
- O cloridrato de mepivacaína (cloridrato de 1-metil-2’,6’-pipecoloxilidida) é um AL do tipo amida, sendo relativamente resistente à hidrólise.
- Apresenta um PKa de 7,6 e uma ligação protéica de 75%.
- Apresenta um rápido início de ação (1,5 a 2 min) e um tempo de meia-vida de 90 minutos para o cloridrato de mepivacaína.
- Os AL tipo amida atravessam facilmente a barreira hematoencefálica, placenta e entram no sistema circulatório do feto em desenvolvimento.
- O local primário da biotransformação dos AL do tipo amida é o fígado, pelas oxidases de função mista microssomais.
- A hidroxilação e a N-desmetilação desempenham importantes papéis no metabolismo do cloridrato de mepivacaína.
- A excreção é renal, sendo que cerca de 1,0 a 16,0% é excretado inalterado na urina.
- O pH de uma solução anestésica e o pH do tecido no qual é injetada tem grande influência sobre sua ação de bloqueio nervoso.
- A acidificação do tecido reduz a eficácia da anestesia local.
- Há uma anestesia inadequada quando os anestésicos locais são injetados em áreas infectadas ou inflamadas.
- O cloridrato de mepivacaína produz apenas ligeira vasodilatação.
- Os tempos esperados de duração da ação anestésica são: 20 a 40 minutos para anestesia pulpar e de 2 a 3 horas para anestesia tecidual.
Cuidados e Advertências:
- Os dentistas que utilizam anestésicos locais em seus consultórios devem conhecer o diagnóstico e tratamento de emergências que podem surgir. Assim, deve existir equipamento de reanimação, de oxigenação e fármacos de reanimação para uso imediato.
- Os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de perda temporária de sensação e função muscular após a injeção infiltrativa e de bloqueio.
- Os pacientes devem ser avisados para estarem atentos enquanto estruturas como língua, lábios, mucosas e palato estiverem anestesiadas, a fim de evitar traumas nessas estruturas.
- A alimentação deve ser suspensa até a recuperação da função normal dessas estruturas.
Interações Medicamentosas:
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Interações com medicamentos: Em geral, os depressores do SNC como narcóticos, opióides, ansiolíticos, fenotiazínicos, barbitúricos e anti-histamínicos, quando empregados em conjunto com AL, levam à potencialização das ações cardiorrespiratórias dos AL. O uso conjunto de AL e drogas que compartilham uma via metabólica comum pode produzir reações adversas. Os fármacos que induzem a produção de enzimas microssomais hepáticas, como os barbitúricos, podem alterar a velocidade de metabolização dos AL com ligação amida. Assim, o aumento da indução das enzimas microssomais hepáticas, aumentará a velocidade de metabolismo do AL. HAAS, D. An update on Local Anesthetics in Dentistry. Journal of the Canadian Dental Association, v. 68 nº 9, October, 2002 e MALAMED, SF. Manual de Anestesia Local. 5a. Ed. Elsevier, 2005.
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Interações com exames: A injeção intramuscular de cloridrato de mepivacaína pode resultar em um aumento dos níveis da creatinina fosfoquinase. Dessa forma, a determinação dessa enzima como diagnóstico da presença de infarto agudo do miocárdio, sem a separação da isoenzima, pode comprometer o resultado deste exame. POLOCAINE® DENTAL Prescribing information Dentsply Pharmaceutical, PM-CS-PI-0003 Rev.10/01.
Reações Adversas:
- Reações adversas após a administração de cloridrato de mepivacaína são similares em natureza das reações observadas com os outros anestésicos locais do tipo amida. Essas reações são, geralmente, dose-dependentes e podem ser resultado de uma concentração plasmática elevada.
Para mais informações e outras reações adversas, vide a Bula.
Contraindicações:
- Os AL tipo amida são contra-indicados a pacientes que apresentem hipertermia maligna (hiperpirexia).
- A insuficiência hepática é uma contra-indicação relativa à administração de anestésicos locais. Isto inclui pacientes submetidos à diálise renal e aqueles com nefrite túbulo intersticial crônica.
- Insuficiência hepática e cardiovascular significativas e a tireotoxicose (hipertireoidismo) são contra-indicações relativas ao uso dos AL.
- A hipersensibilidade aos AL do tipo amida e a quaisquer componentes presentes na composição de MEPISV é uma contra-indicação absoluta.
Leia a bula:
Bula